Professora que foi demitida após ter fotos nuas vazadas por alunos começa em nova escola após ser recontratada: 'Gratidão'

  • 16/04/2024
(Foto: Reprodução)
Bruna Flor de Macedo Barcelos ficou mais de 5 meses desempregada. Novas aulas da docente começaram nesta terça-feira, em Goiânia. Professora denuncia que foi demitida após ter fotos nua vazadas por estudantes, em Valparaíso de Goiás Divulgação/Bruna Barcelos A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, que denunciou demissão após ter tido fotos nuas vazadas por estudantes, comemorou a recontratação e o início das aulas em uma nova escola, na rede estadual em Goiânia. A professora ficou mais de 5 meses desempregada e vê como uma vitória o recomeço. “Gratidão a todos que me apoiaram [...] Que todos os professores, em especial as professoras, possam ser respeitadas e valorizadas”, comemorou Bruna. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram As aulas na nova escola começaram nesta terça-feira (16). A professora contou que documento de readmissão foi assinado na tarde de segunda-feira (15). “Me sinto feliz por ter meu trabalho de volta, na área que muito estudei e me formei, e por presenciar um acordo judicial homologado realmente sendo cumprido, é fato que está acordado que eu tenho um contrato por 5 anos numa escola da rede estadual e isso o Estado e seus administradores não podem esquecer e negligenciar”, completou. LEIA TAMBÉM 'Sem dinheiro até para me alimentar': Professora demitida após ter fotos nua vazadas por estudantes diz que está morando de favor na casa de amigos 'Me senti violada': Professora denuncia que foi demitida após ter fotos dela nua vazadas por estudantes O que se sabe: Veja o que se sabe sobre o caso da professora demitida após ter fotos nuas vazadas Especialistas comentam: Professora demitida após fotos nuas vazadas: advogados explicam se divulgação pode causar a perda do emprego O g1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) para saber os detalhes da contratação, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Segundo a professora Bruna, o contrato anterior à demissão passará a valer novamente. Ela foi demitida em novembro de 2023. Em nota enviada em março, a Seduc alegou que Bruna foi contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar e que o desligamento dela ocorreu devido à convocação de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, em 2023, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino - veja nota na íntegra ao final do texto. Um documento feito pela Escola Estadual Doutor Gerson de Faria sobre o desligamento citou o vazamento das fotos. Em resposta a um ofício em defesa da professora, a instituição afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A escola também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia. Relembre o caso Ao g1, Bruna explicou que emprestou o aparelho para que os alunos pudessem tirar fotografias de um evento escolar que, posteriormente, seriam usadas em uma atividade pedagógica. No entanto, eles acessaram pastas particulares e compartilharam as imagens com os demais colegas. A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil. Segundo ela, a gestão da escola soube do ocorrido após uma coordenadora ver diversos estudantes reunidos e, ao se aproximar, ver que eles estavam olhando uma foto de Bruna nua. “Eu trabalhei até o quinto horário normalmente, sem saber de nada. Enquanto estava todo mundo já sabendo da situação, eu só vim a saber às 18 horas, quando a diretora, no final do dia, me chamou para uma reunião, dizendo que era [uma conversa] só eu entre mim e ela. Mas tinham seis pessoas na sala, me senti inibida e é onde ela me passou o fato. Fiquei estarrecida”, relembrou a professora. Após a situação, a professora contou que passou a ser destratada no ambiente escolar por parte de colegas e da gestão. Conforme a professora, ela tinha um contrato de cinco anos com a escola, e a demissão ocorreu em menos de oito meses após o início do contrato, em 2023. Em resposta a um ofício em defesa da professora, a escola afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A instituição também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. Além disso, a instituição alegou que orientou a professora a procurar a polícia. Bruna Flor de Macedo Barcelos defendeu que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagem e que o registro do evento, que fazia parte do Mês da Consciência Negra, era importante. “Solicitar que estudantes façam o registro de uma atividade é dotá-los de autonomia tem valor imprescindível para um ser humano livre e cidadão”, afirmou. Nota resposta da Secretaria de Estado da Educação de Goiás Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde: - A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino; - Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. 📱 Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/16/professora-que-foi-demitida-apos-ter-fotos-nuas-vazadas-por-alunos-comeca-em-nova-escola-apos-ser-recontratada-gratidao.ghtml


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